"A história é a filosofia inspirada nos exemplos."
Dionísio de Halicarnasso

terça-feira, 19 de junho de 2012

domingo, 17 de junho de 2012

Rua das Sete Casas


No ano de 1951, quando o prefeito Dr. Vital Salvino Ottoni criou o loteamento do bairro Várzea, várias novas ruas foram abertas. Algumas eram destinadas a pessoas de menor renda, para que pudessem ali edificar suas moradias. Em uma delas, o advogado Sidney Esteves Guedes adquiriu terrenos e mandou construir 7 casas iguais, em sequência, como se pode observar na foto. Assim, a rua passou a ser conhecida como Rua das Sete Casas.

Já em 1961, o prefeito Dr. Firmato sugeriu à Câmara Municipal que a rua tivesse o nome do professor José Vicente de Mendonça, como homenagem àquele que tantos serviços prestou a Itambacuri. Sendo assim, a lei nº 54/61 - de 11 de julho de 1961, deu a antiga Rua das Sete Casas o nome de Rua Professor Mendonça, como hoje ainda é conhecida.

Fonte

- PEREIRA, Serafim Ângelo da Silva. Itambacuri e sua História. Volume II. Edição independente, 1991.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Bessa Ali

Bessa Ali - 1944.
Bessa Ali, também conhecido como "Bessinha", teria sido o único itambacuriense a integrar a Força Expedicionária Brasileira, a FEB, na Segunda Guerra Mundial, tendo, inclusive, recebido pensão do Exército Brasileiro na qualidade de ex-combatente.

Para saber mais sobre a FEB, clique AQUI.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Frei Dimas


Dimas de Castro Neves nasceu em Itambacuri no dia 11 de junho de 1934. É filho de Augusta de Castro Neves e Domingos Francisco das Neves.

Ingressou no Seminário no ano de 1950. Enquanto seminarista estudou em Santa Teresa (1950) e Itambacuri (1951-1953) no Seminário Nossa Senhora dos Anjos.

Fez o noviciado em Taubaté - SP, sendo recebido ao hábito com o nome de Frei Adauto de Itambacuri. Professou, porém, como Frei Celestino de Itambacuri. Fez os votos perpétuos em Itambacuri.

Ordenou-se sacerdote no Rio de Janeiro, na Igreja Nossa Senhora das Graças, Paróquia de São Sebastião. Diante da permissão da Ordem no pós-concílio, retornou o nome de batismo. Integrou as Fraternidades:

Rio de Janeiro (1961-1962): curso de pastoral; Itambacuri (1963-1968): vigário cooperador e em 1966-1968, guardião e pároco; Conceição (1969-1974): guardião e pároco, cursando espiritualidade franciscana em Petrópolis, no CEFEPAL, em 1974; Petrópolis (1975-1983): guardião e pároco e, em 1979-1981, diretor dos Estudantes; Rio de Janeiro (1984-1986): Ministro Provincial; Conceição (1987-1995): guardião e pároco e, em 1990-1995, também ecônomo local; Santa Teresa (1995): vigário paroquial;São Gonçalo (1996): guardião e vigário paroquial; Petrópolis (1997-1999): diretor dos estudantes e vigário paroquial.

Em 2011, frei Dimas comemorou 50 anos de vida sacerdotal, quando já se passavam mais de 60 anos de vida religiosa. Abaixo, segue a autobiografia do frei Dimas, escrita em 2012. O texto foi dividido em 2 partes, sendo esta a primeira.

Biografia

Nasci em Itambacuri no ano de 1934, oriundo de família pobre e com muitos problemas. Dos oito filhos eu era o quarto, em ordem decrescente. Desde cedo precisei ajudar aos meus pais. Dividia assim o meu dia entre apanhar lenha no mato (para mamãe cozinhar), e freqüentar a escola.


Quando as aulas eram pela manhã, subia a montanha à tarde; quando as aulas eram à tarde, subia a montanha pela manhã. Assim, conheço todas as montanhas que circundam a cidade.

Aos 12 anos fui trabalhar no armazém de um amigo nosso e, ao mesmo tempo, comecei a aprender com ele o ofício de latoeiro.

Senhor Domingos e Dona Augusta
Mamãe, uma pessoa muito fervorosa, assistia missa todos os dias às 5h30 da manhã, porque não havia missa vespertina. Mesmo a missa sendo celebrada em latim pelo padre, que ficava de costas para o povo, era edificante o fervor de mamãe rezando e comungando.

Influenciado pelo meu irmão Ramiro (frei Agostinho), que já estava no Seminário em Santa Teresa - ES, e porque acompanhava mamãe às celebrações, fui convidado para ser coroinha. 

Assim, a minha convivência com os Padres me proporcionou novos horizontes, e convidado por eles fui preparado para ingressar no Seminário Capuchinho em Santa Teresa, ES.

Fui para o Seminário no final do ano de 1950, onde cursei o primeiro ano ginasial em 1951. Voltei a Itambacuri onde continuei cursando o ginasial durante os anos de 1952 e 1953. Em 24/12/1953 ingressei no Noviciado em Taubaté - SP, recebendo o nome de Frei Adauto de Itambacuri. 

Lá permaneci durante todo o ano de 1954. Aceito na Ordem Capuchinha, emiti os votos temporários em 24 de dezembro de 1954, recebendo o nome de Frei Celestino de Itambacuri, a pedido de uma madrinha que eu ainda nem conhecia (mais tarde apresentaram-na a mim e soube que seu nome era Cordélia).

Frei Dimas com os pais
Voltando a Itambacuri, cursei Filosofia no Seminário Nossa Senhora dos Anjos. Terminados os três anos de votos temporários e o curso de Filosofia, emiti os votos perpétuos em 25/12/1957.

Para melhorar e aperfeiçoar os cursos de Filosofia e Teologia, as Custódias do Rio de Janeiro e de Minas Gerais se uniram, ficando o curso de Filosofia em Itambacuri e o curso de Teologia em Belo Horizonte.

Em razão desta mudança, no início de 1958 fui transferido para a Capital mineira onde permaneci durante três anos, cursando do primeiro ao terceiro ano de Teologia. Na época os estudos eram realizados nos nossos conventos, com professores capuchinhos. Não só tínhamos muitos feriados, mas também com muita facilidade éramos tirados da sala de aula para ajudarmos a solucionar algumas dificuldades nas áreas de hidráulica, elétrica e outros trabalhos manuais.

Em Itambacuri eu ajudava os mais experientes; em Belo Horizonte passei a ser o mais solicitado para essas tarefas. Até hoje, quando visito o Convento dos Capuchinhos em BH, vou olhar o trabalho que realizei na Igreja, que na época estava em construção.
Com idade canônica para ser ordenado sacerdote um ano antes de terminar os estudos, fui transferido para o Rio de Janeiro no final de 1960 para cursar o quarto ano de Teologia no Seminário São José, no Bairro do Rio Comprido.

No Rio, sendo nosso superior (ou custódio, como dizíamos)  o frei Sixto, um linha dura, eu não tinha nenhum momento de folga ou lazer. Além da freqüência às aulas, no convento eu estava sempre ocupado com trabalhos. Encontrava um pouco de diversão ao lado de Frei José, ouvindo os sucessos musicais nacionais e internacionais após o almoço e à noite. 

Iniciado o ano de 1961, os superiores começaram a pensar no Presbiterado. Dom José Maria Pires, Bispo de Araçuaí, estaria em Itambacuri em visita Pastoral, e poderia fazer os procedimentos para minha Ordenação Sacerdotal.

Assim, foi marcada minha Ordenação para o dia 11/03/1961 e a primeira missa para o dia seguinte, domingo. Esta data consta no fundo do cálice, doado por minha madrinha, Cordélia Monte.

Tudo certo, pensado e aprovado, foi pedido no Seminário São José os documentos de praxe para a transferência da Ordenação do candidato para outro domicilio e outro Bispo ordenante, Dom José Maria Pires.

Com os documentos em mãos embarquei no ônibus da São Geraldo e, pela rodovia Rio Bahia, que não era asfaltada, viajei para Itambacuri. Ali chegando, entreguei a documentação ao superior local, Frei Henrique (cujo nome de batismo era Laudelino) e iniciei o retiro de oito dias. 

Absorto em orações, percebia o barulho e a movimentação de Frei Henrique com seus auxiliares montando o tablado, da mesa de comunhão até o altar mor, para a ordenação. 

Os tais documentos que entreguei a frei Henrique, parece que somente teriam sido entregues ao Bispo na sexta-feira à tarde, na véspera da Ordenação. Verificando os papéis, Dom José Maria Pires não os aceitou, alegando que eles não continham o nome do bispo do Rio comprovando minha idoneidade e, em razão disso, a ordenação não poderia ocorrer.

A partir desta afirmação do bispo travou-se uma grande batalha: de um lado Frei Sixto, Frei Cassiano, Frei Henrique e outros mais; do outro lado Dom José. 

Com argumentos dos mais renomados canonistas do passado e do presente, tentaram convencer ao Bispo de que a presença do Frei Sixto, meu superior, seria o suficiente para atestar minha idoneidade de modo a que minha ordenação pudesse ocorrer.

Não aceitando os argumentos, o Bispo foi dormir à meia-noite, deixando a batata quente nas mãos do superior. Nós, Capuchinhos, não dormimos nada. Às 5 horas da manhã do dia seguinte, dia da ordenação, o Bispo estava de pé querendo saber das providências tomadas. 

Como não foi possível obter o documento que o Bispo queria, devido à distância e a precariedade dos meios de comunicação entre Itambacuri e Rio, o Bispo bateu o martelo dizendo que não haveria ordenação. 

(Continua na próxima postagem)

Frei Dimas (continuação)

Os frades ficaram revoltados, e eu às 5h30 fui para a casa de meus pais dar essa notícia. Mamãe, que estava tirando do forno o último pedaço de leitoa assada para a festa que se seguiria à ordenação, me respondeu: Deus sabe o que faz! Fiquei por ali, transmitindo a notícia aos irmãos e parentes, de que não seria ordenado naquele dia.

Os frades silenciaram, nada informando pelo auto-falante à população da cidade, fundamentados no fato de que se culpassem o Bispo, o povo se voltaria contra ele. 

Na hora prevista, 10 horas da manhã, a população com roupas festivas lotou a Igreja Matriz N. S. dos Anjos para a cerimônia. Todo mundo assistiu a missa do bispo sem entender nada, já que não houve a ordenação prevista. Uns comentavam que o candidato a padre desistira; outros diziam que ele não teria sido aceito pelo Bispo. Ao meio-dia os padres me levaram para o salão nobre do Ginásio Pio XII para o banquete festivo sob o argumento de que a festa não teria como ser cancelada.

Jovens da sociedade itambacuriense vestidas como garçonetes serviam as mesas; a banda de música tocava marchinhas; e o Dr. José Transfiguração Figueiredo teve de improvisar, no discurso que preparara previamente, dizendo que naquele dia eu estava sendo "eleito", e na semana seguinte seria “empossado”. 

Frei Sixto, com crise de choro, foi levado para passear em Teófilo Otoni; eu, aplaudido, fui para a casa de meus pais participar da recepção do povo em festa, comendo e bebendo. Assim terminou o dia da ordenação que não aconteceu!

No dia seguinte, no avião Douglas, de 36 passageiros, da Lóide Aéreo Nacional, viajei com Frei Sixto para o Rio, para ser ordenado padre. Lá chegando, nova dificuldade!

No sábado dia 18, às 10 horas, no altar-mor, já estava marcada a celebração de uma missa, e a pessoa  que havia solicitado esta missa não  foi encontrada para remarcá-la para outro dia, e assim a ordenação não poderia acontecer  em nossa Igreja.

As irmãs do Hospital São Vicente, na Rua do Matoso, emprestaram a capela, hoje Santuário da Medalha Milagrosa, e assim às 10 horas do dia 18 de março de 1961 fui ordenado padre.

Estavam presentes os frades Frei Sixto de Cássaro, Frei Jamaria de Sortino, Frei Gaspar de Módica, Frei Geraldo de Sortino, Frei José de Santa Teresa, uma prima com a filha, que moravam no Rio; e também a madrinha Cordélia que substituiu mamãe na cerimônia de descobrir as mãos, e muitos paroquianos amigos. Em seguida houve um almoço só para os mais próximos, no convento.

Com alguns pertences em uma pasta de mão, no dia seguinte pela manhã parti com Frei Sixto no avião da Nacional de volta a Itambacuri, desta vez para a primeira missa.

Para a época, a recepção foi calorosa! Ao descer do avião, vislumbrei através da poeira provocada pelo pouso, muita gente e muitos carros. Fiquei emocionado!

Na carreata até a Capela do Sagrado Coração de Jesus, contavam-se uns 30 jipes que acompanhavam o único automóvel pertencente a Dr. Firmato, no qual eu me encontrava. 


Da capela caminhamos até a matriz N. S. dos Anjos, onde celebrei minha primeira missa ás 10 horas da manhã de domingo, 19 de Março. Voltando ao Rio, não só encarei aulas e trabalhos manuais, mas também  missas, batizados e casamentos.

O ano de 1961 passou rápido; 1962 chegou trazendo novidades: recebi autorização para atender confissões, fui colocado como Capelão do Colégio Maria Raythe, e ingressei no curso de Pastoral no Convento Santo Antônio no Largo da Carioca. Não me lembro qual o mês e nem por quanto tempo, sei que foi uma experiência maravilhosa estar junto de Frei Felix, irmão leigo de quase 90 anos e cego dos dois olhos. Dormia no mesmo quarto ao lado dele cuidando da alimentação, do banho, dos medicamentos e da limpeza do quarto. 

Acordado, de dia ou de noite, frei Felix estava sempre rezando. Era um religioso manso, humilde, muito calmo e que parecia aceitar muito bem a cruz da cegueira; aprendi muito com ele! Terminado o curso de Pastoral, fui transferido para Itambacuri como Vigário Cooperador, juntando-me a Frei Sixto no atendimento às comunidades do interior.

Chamado às pressas ao Rio, por Frei Agatângelo, frei Sixto deixou Itambacuri para ser Pároco da Paróquia N. S. das Graças, no Bairro Porto Velho, em São Gonçalo, RJ. Fiquei sozinho como vigário, auxiliado por Frei Antonio (hoje, bispo).

No início de 1964 levei Frei Boaventura ao Rio para tratar de um câncer na orelha. Ele ficou no Rio e eu me hospedei com Frei Sixto em São Gonçalo, e foi por isto que não me encontrava em Itambacuri quando Frei Agostinho foi preso por ocasião do início do golpe de estado, em março de 1964.

Permanecendo em Itambacuri, assumi como guardião e pároco de 1966 a 1968 o Convento e a paróquia N. S. dos Anjos. No início de 1969 me transferiram para Conceição do Mato Dentro, MG, substituindo Frei Agatângelo de Sortino nas funções de guardião e pároco.

Apesar de ele ter anunciado a chegada de Frei Celestino, uma lei eclesial nos levara a readotar o nome de batismo e, portanto, lá cheguei como Frei Dimas. 1972 me trouxe uma surpresa agradável: fui escolhido para representar a Custódia na eleição do Provincial de Siracusa, Itália, juntamente com o Custódio Frei Sixto. Fomos então para a Europa, tendo conhecido a Itália e outros países, durante três meses.

Em 1974 fui escolhido para fazer um curso de franciscanismo no CEFEPAL durante nove meses, em Petrópolis, na Rua Monsenhor Bacelar. Voltando para Conceição do Mato Dentro no final de novembro, fui transferido no início de 1975 para Petrópolis como Pároco da Paróquia São Sebastião do Indaiá e guardião da nossa residência na Capela N. S. Aparecida.

Repetindo o triênio em Petrópolis, assumi também o encargo de diretor dos estudantes que lá se preparavam para o sacerdócio, de 1979 a 1981. No carnaval de 1982, depois de duas cirurgias por causa de uma apendicite não diagnosticada, passei 29 dias no CTI do hospital da Providência, das irmãs Vicentinas.

Da esquerda para a direita: frei Henrique, padre Lauro, frei Jair, frei Agostinho, frei Dimas e frei Roberto.
Eleito Provincial, fui para o Rio de Janeiro, onde fiquei de 1984 a 1986. Alguns meses depois voltei para Conceição do Mato Dentro, onde em 1993 recebi a dolorosa incumbência de preparar a Paróquia para ser devolvida à Diocese de Guanhães. Depois de tudo resolvido, dia cinco de Fevereiro de 1995 deixei Conceição do Mato Dentro com o coração partido, em direção ao Rio de Janeiro.

No Rio demorei pouco tempo, e ainda em 1995 fui para São Gonçalo, RJ, Paróquia N. S. das Graças. De 1997 a 1999 novamente fiquei em Petrópolis como diretor dos nossos estudantes de filosofia e teologia. Do final de 1999 até  2002 permaneci em Niteról como Pároco da Paróquia de Santo Cristo dos Milagres.

No ano 2000, pedi e me foi concedido fazer a experiência de Assis dirigida pela Família Franciscana, ex-CEFEPAL, durante um mês, em Assis e nos lugares onde Francisco esteve; no final do curso, fui à terra Santa.

Quando foi eleito Provincial em 2003, Frei João Carlos me transferiu para Itambacuri como provedor do Santuário N. S. dos Anjos e administrador da fazenda. Lá permaneci em 2004 e 2005. De 2006 a 2007  trabalhei  em Teresópolis, RJ.

Em 2008 fui transferido para o Rio, mas logo em seguida a Ordem me mandou para Niterói, onde me encontro até hoje.

Celebrar é reviver, e foi assim que vivi esses últimos meses voltando ao passado e revivendo as etapas desses 50 anos, revigorando o meu SIM.

Como começou minha vocação? Não sei quando foi, como foi, e porque foi. Sei que, no avançar da caminhada, o horizonte longínquo foi se aproximando, e a resposta “quero” da pergunta você quer ir para o seminário?, encontrou terreno fértil onde pôde germinar, florescer e produzir bons frutos até os dias de hoje. 

“Me chamastes para caminhar na vida Convosco”, não porque eu mereço, mas porque Vós quereis.” E porque Sua graça nunca falta para aquele que escuta seu chamado, “Decidi para sempre segui-lo, e não voltar atrás”.

Segui-Lo é caminhar no seu passo e no seu compasso, e não ficar na montanha olhando para o alto e contemplando-o  transfigurado, junto a Moisés e Elias, mas é descer para a planície e socorrê-lo na pessoa do irmão necessitado ou aliviá-lo na “Criação que geme em dores de parto”.

Não posso esquecer que Jesus também sofreu pela fidelidade à vocação, para a qual o Pai O havia chamado. Isto tem me ajudado muito, no meu levantar quando cair; humilhar-me quando o orgulho me domina; pedir perdão quando ofendo.

A responsabilidade de Jesus em cumprir a missão de pregar a doutrina do amor num meio adverso até levou-o a ser morto como um malfeitor. Ele me ensina que a felicidade verdadeira está em carregar a cruz com constância, humildade e amor. Daí o convite para deixar a montanha e descer para a planície da vida diária.

Aqui não só a cruz das minhas necessidades e fragilidades é pesada e me angustia como também os sofrimentos dos irmãos sem voz e sem vez. Esta é a cruz mais pesada! Foi ela que provocou as três quedas de Jesus no caminho do Calvário e o levou à morte. 

Foi ela que o levou a gritar do alto da cruz: Pai, se possível, afasta de mim este cálice! É ela que nos leva a fugir para a montanha, porque é penoso, estressante, e causa revolta conviver com ela na planície. 

É doloroso querer mudar o que não se consegue; salvar o que  aparentemente está perdido. Ser discípulo é trilhar os caminhos do Mestre, e é isto que busco há 50 anos. Obrigado Senhor porque és meu amigo, e nenhum caminho é longo demais, quando um amigo nos acompanha; por isso estou aqui.

Frei Dimas de Castro Neves.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Propaganda da boate Hi-Fi, 1979

A propaganda da boate Hi-Fi foi publicada no jornal O Itambacuri, edição do dia 10 de agosto de 1979.



domingo, 3 de junho de 2012

Itambacury Futebol Clube


Esta é uma foto da sede do Itambacury Futebol Clube, um dos times que marcaram época na história do futebol itambacuriense. Ela foi escolhida para inaugurar um espaço na Itypédia dedicado exclusivamente ao esporte e a seus personagens, uma vez que o futebol tem presença marcante na cidade até hoje. Vale lembrar que Itambacuri já teve até um representante na Seleção Brasileira - o zagueiro Paulão

Agradecimento

A Itypédia agradece a Tó Mendonça pelas fotos e pelas informações prestadas, que hão de ajudar a manter este espaço digno das memórias do futebol de nossa cidade.

Time do Itambacury F.C.